13.2.10
A dor é P&B, a liberdade é 3D
Dificílima decisão quando você ama o(a) sujeito(a) como nos versos mais lindos dos Beatles que ouviram do Ipiranga, da Serra do Rola Moça, do Mucuripe, da beira do Capibaribe ou do Crato.
Mas que linda iluminação, meu santo Jack Kereouac, o beijo no vento, o sorriso, o fim da maldição de todas as músicas que parecem biográficas, sejam de Leonard Cohen, do Chico ou do Waldick Soriano.
Já reparou, amigo(a) que, quando doentes de amor, toda e qualquer canção é a história cagada e cuspida das nossas vidas?! Entramos no carro ou em um táxi de madrugada, velho e bom Serginho Barbosa, e lá está a trilha sonora da existência.
Agora você simplesmente ergue as mãos para os céus e diz: estou livre!
Penei, sofri, vivi o luto amoroso, mas essa(e) peste não me merece. Você foi grande, não esnobou com o(a) primeiro(a) que apareceu pela frente, respeitou, viveu noites de insônia e solenes carências.
Você tomou fortes remédios, enfim, você foi intenso(a) e segurou a onda em todas as medidas e trenas do possível.
Óbvio que às vezes você se engana, todos nós caímos nessa, achamos que estamos libertos e temos recaídas, acontece, basta estar vivo, dane-se, o amor é uma droga pesada, muito bem disseram, passa a régua.
Agora não, você se sente livre mesmo, até recita um verso de outro grande poeta, o Walt Whitman, aquele que diz mais ou menos assim, não recordo de memória: “De hoje em diante não digo mais boa sorte/boa sorte sou eu!”
Pronto. É isso ai, vamos embora e etc.
Você se sente livre mesmo(a), se arruma bem linda, bota flor no cabelo, você, macho velho, luta boxe sozinho no banheiro, ouve uma do Rolling Stones ou do Bartô Galeno, você está preparado(a) para uma nova vida, caiu a pena como um passarinho, caiu o pêlo como um(a) gato(a), mudou de sina e com todo respeito ao clichê mais vagabundo, a fila anda.
Vixe, nossa!, você fez todas as rezas, orou para Jesus, foi no terreiro e no centro espírita, baixou os tarôs e tomou todas as carma-colas, pediu para a menina anônima que viu a virgem na mata e rendeu-se ao neo-orientalismo, você fez de tudo um pouco, santa, de tudo um pouco como o nome daquele bom prato do restaurante Buraco de Otília, Recife, rua da Aurora –a rua da luz mais bonita do mundo, segundo Gilberto Freyre e todos os bons fotógrafos do planeta.
É, amigo(a), se o pé-na-bunda é em preto e branco como naqueles bons, mudos e tristes filmes do expressionismo alemão, a salvação é em 3D, mais que Avatar e léguas submarinas, é uma montanha russa, um carrossel de parque de diversão, uma roda gigante ou uma simples caminhada pelas ruas com um sorriso enigmático e um bom ventinho na cara. Adeus muchacho(a)!
Xico Sá, em O carapuceiro.
O teu cabelo não nega
A princesa e o sapo
Entendo as mulheres que caçam o jeans perfeito ou a blusa de sua vida. Sou igual: aceito meu corpo devagar. Não tenho interesse em mudar minha nudez, mas me acomodar dentro dela.
Se houvesse alguma maratona dentro das ruas de um shopping, seria o favorito disparado. Demoro muito. Não tomo banho de loja, é caldinho. Saco em todo momento expressões para acalmar minha namorada ou filhos: “Deixa espiar” ou “Só um minuto”. Vitrines não são de vidro, são de vento. Entro em cada uma delas com um sopro.
Arrasto qualquer um que me acompanhe para cumprir meus objetivos. A dificuldade é que não saio de casa com objetivos definidos (uma calça ou um terno), desvendarei na hora as promoções e criarei necessidades súbitas. Mentirei que achei uma oferta imperdível, que nunca aconteceu um preço igual, que não existe como abrir o guarda-roupa se não levar aquela camisa. Meu desejo mente, não sou eu. Eu me vejo como um cleptomaníaco que rouba de si — cansei de vigiar os desfalques.
Sofro, portanto, pelos homens que são carregadores de bolsas nas viagens às lojas. Há muito tempo deixei de cumprir esse papel deprimente e submisso. Aceito transportar o tíquete do estacionamento e mais nada.
Alegam que estão sendo enganados. Não se conscientizaram de que estão sendo mesmo enganados.
Eles precisariam relaxar. Não assimilaram o processo histórico apesar da insistência, da reincidência, das repetições quinzenais. “Vamos dar uma volta?” significa retornar no dia seguinte. Significa atravessar quarteirões e quarteirões de manequins até surgirem bolhas nos pés.
A resistência somente aumenta o passeio e a curiosidade feminina. É mostrar indisposição que a mulher fica mais excitada. Mais impulsiva. Mais indomável.
Os namorados e maridos são previsíveis em sua tristeza. Coaxar, para quê? Mal atravessam a porta e perseguem o primeiro banco alto para sentar. Não soltam uma única risada odontológica. Cruzam os braços e insistem em baixar o rosto. Incorporam leões de chácara, vigias, seguranças — trabalham de graça para os lojistas. Não mexem em nenhum dos cabides, não mostram interesse. Desprezam a beleza das atendentes por teimosia, sacrificando a simpatia de rostos harmoniosamente pintados. Acenam afirmativamente diante dos provadores e não opinam mais do que um lindo sobre as roupas.
Aqueles homens são crianças mimadas, contrariadas, emburradas. Dos pais, herdaram a resignação do castigo. Não aproveitam o momento, anulam aquelas preciosas horas de seu expediente amoroso em nome do orgulho.
Poderiam soltar a franga, testar novos modelos, desfrutar da imprevisibilidade cômica.
Caso entrassem em surto consumista, sua mulher raciocinaria duas vezes antes de convidá-lo para as compras. Não é viável um casal com dois gastadores. Deveriam enlouquecer e provar as gravatas disponíveis e pedir para sua companhia fazer o nó. Ou por que não se aproximar do balcão e fingir que é um bar? Solicitar café, água gelada e biscoitos, olha que delícia, sem nenhuma conta ao final. Ao invés de ser puxado, tomar dianteira e anunciar: quero que veja uma loja imperdível de sapatos. Ela se assustará, ela temerá sua alma feminina. Cinderela odeia concorrência.
Fabrício Carpinejar, no site Vida Breve.
arte de Osvalter
Folião
De sorrir, de cantar,
De viver à vontade!
Luz, carnavais, foliões,
Quanta felicidade!
E na brincadeira de viver,
Brinquei demais e quis morrer!
Risos passageiros, falsas alegrias!
Lágrimas angústias, tristes fantasias!
Dia menos dia descobri que resta
Cinza em plena quarta-feira
Pra comemorar!..
Mas houve alguém que chegou
Quando a festa acabou,
Quando já era tarde!
Trouxe a alegria melhor,
Um sorriso maior,
Plena felicidade!
Hoje eu sei de fato o que é cantar
E brincar e sorrir!
Tudo é mais bonito e nada
mais seduz
Do que ter na vida alguém
como Jesus!
Traz a esperança, alma de criança,
Vida eterna e confiança em seu
imenso amor!
João Alexandre
via Peregrino
Eu peço paz
O amor é vida
O amor é vida.
Tudo, tudo o que eu compreendo, compreendo porque amo.
Tudo é unido pelo amor apenas.
O amor é Deus, e morrer significa que eu, uma partícula do amor,
retornarei à fonte geral e eterna.
Liev Tolstói
via blog do Fabio Pereira
12.2.10
'Financial Times' analisa profissionalização no Carnaval brasileiro
O jornal comenta que, assim como os clubes de futebol, as escolas de samba são organizações sem fins lucrativos cuja diretoria, por lei, não pode ser remunerada.
“Isso significa que eles tendem a depender mais de amor, paixão e dedicação altruísta do que de disciplina e processos”, diz a reportagem.
Apesar disso, afirma o texto, “assim como muitos clubes de futebol evoluíram de instituições comunitárias para organizações com administração profissional, muitas escolas de samba estão sob pressão para melhorar seu desempenho com a introdução de ferramentas de administração desenvolvidas no mundo dos negócios”.
Problemas do amadorismo
A reportagem entrevista os presidentes de duas escolas de samba de São Paulo em posições opostas – a Vai-Vai, campeã do carnaval paulistano por 15 vezes, a última delas em 2008, e a Unidos do Peruche, rebaixada para o segundo grupo por três vezes na última década, a última delas no ano passado – para basear sua tese de que a profissionalização tem efeitos positivos para as escolas.
Para o jornal, apesar de as escolas de samba contarem com a colaboração de muitos funcionários dedicados que fazem seu trabalho por amor, sem remuneração, o amadorismo pode trazer problemas.
“É difícil, por exemplo, impor a disciplina entre os diretores se eles não são pagos, o que também torna muito difícil atrair pessoas de qualidade”, diz a reportagem.
O jornal relata os valores envolvidos e todo o trabalho de preparação para os desfiles anuais para dizer que “preparar um desfile de Carnaval é uma tarefa assombrosa” e que “tudo isso exige muita administração”.
fonte: BBC
é inevitável a comparação c/ a igreja, cuja estrutura tb funciona majoritariamente c/ mão de obra voluntária. se tb existe amor, paixão e dedicação altruísta entre o rebanho, o amadorismo tb aparece em várias áreas.
Formulário para subversivos nos EUA
Registro de 5 dólares para pessoas planejando derrubar o governo americano.
Terroristas que quiserem derrubar o governo dos Estados Unidos devem agora registrarem-se no Secretariado de Estado da Carolina do Sul e declarar suas intenções, ou podem pegar uma multa de $25.000 e até 10 anos de prisão. A "Lei de Registro de Atividades Subversivas" passou em 2009 e agora, oficialmente em vigor, diz que "todo membro de uma organização subversiva, ou uma organização sujeita a controle estrangeiro, toda agência estrangeira e toda pessoa que advoca, ensina, aconselha ou pratica a obrigação, necessidade ou propriedade de controlar, conduzir, apoderar ou derrubar o governo dos Estados Unidos ... deve registrar-se no Secretariado de Estado."
Tem até uma taxa de 5 dólares.
Por "organização subversiva", a lei quer dizer "toda corporação, sociedade, associação, campo, grupo, federação, partido político, assembléia, corpo ou organização, composto de duas ou mais pessoas, o qual direta ou indiretamente advoca, aconselha, ensina ou pratica a obrigação, necessidade ou propriedade de controlar, conduzir, apoderar ou derrubar o governo dos Estados Unidos [ou] desse Estado."
Fonte: The Raw Story
Tradução: Gustavo K-fé
Ser mais serva
Fonte: CELEBRIDADES UOL
Com muita fé em Deus
Após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretar sua prisão preventiva por tentativa de suborno, o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) escreveu uma carta, de próprio punho, endereçada aos "amigos do GDF" (Governo do Distrito Federal). Segundo a assessoria de Arruda, o documento é destinado aos servidores e aos amigos pessoais do governador.
Leia a íntegra da carta de Arruda.
No documento, o governador diz que é vítima de uma "campanha difamatória" que atinge "níveis jamais vistos na vida pública brasileira" e lembra nos "momentos mais graves" da política, como o "mensalão do PT" ou o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, atual senador pelo PTB de Alagoas, "não se viu medidas judiciais coercitivas dessa gravidade"."Com muita fé em Deus, vou manter o equilíbrio e a serenidade para contribuir não apenas com a total elucidação dos fatos presentes mas também com uma mudança na legislação eleitoral e político brasileira, que dá aos vândalos os métodos próprios de sucessivas eleições e aos ingênuos as penas máximas da visão que impera, onde o importante não é seguir a lei, mas saber ludibriá-la", diz o governador na carta.
Segundo Arruda, as denúncias não atingem somente a ele, como governador eleito pelo povo, mas todo o GDF e Brasília. O governador também justifica seu pedido de licença e pede para darem seguimento aos projetos.
"Pedi licença do cargo que exerço para que, com o vice-governador Paulo Octávio, vocês possam dar seguimento a todas as obras e a todos os projetos que vínhamos executando", afirma. Leia +.
fonte: Folha Online
peroba nele e nos irmãos metralha...
As ideologias não desaparecem
As “decisões técnicas” não são neutras, nem existem desvinculadas de ideologias. As ideologias, como fenômenos coletivos, expressam cultura, contexto, interesses nacionais, de classe, de raça, de religião, e necessidades, e um componente individual a-sistemático ou sistemático.
Karl Mannheim, em texto clássico, denomina de ideologia os sistemas de pensamento que justificam uma ordem estabelecida ou sistema, e de utopia os sistemas de pensamento que questionam uma ordem estabelecida e propõe uma alternativa. Desse modo, o marxismo era uma ideologia para o regime soviético, e uma utopia no mundo capitalista, enquanto o liberal-capitalista seria uma ideologia para o Ocidente e uma utopia para o mundo soviético. A ironia é que o marxismo se considerava como única ideologia verdadeira e final, e que quando chegássemos à sociedade comunista (depois de ultrapassarmos as fases capitalista e socialista) estaríamos em um modelo síntese final, e que a humanidade não criaria mais nada em seu lugar.
Para “dar uma mãozinha” nessa “marcha inexorável da História” fez propaganda, censurou e reprimiu. O muro de Berlim caiu, o regime soviético desmoronou, e a ideologia marxista entrou em declínio.
E, qual é o dado novo em nossos tempos? A ideologia liberal-capitalista passa a usar postulados formais dos seus adversários marxistas. Para eles, chegamos ao “fim da Historia” (Fukuyama) com sua ideologia como única, verdadeira e final. E a propaganda, a censura e a repressão também “dão uma mãozinha” na sua implementação.
Enfim, outro “pensamento único” e outra “marcha inexorável” da História (História fechada, determinismo).
Uma ideologia é implementada pelos aparelhos ideológicos (escola, mídia, arte, religião) que se traduz em legitimidade quando os excluídos e menos favorecidos "leem" a realidade pelos óculos dos privilegiados, como se seus fossem, contrariando os seus próprios interesses. E para quem não a internaliza entram o ostracismo, o exílio, a prisão.
Os cristãos evangélicos brasileiros, em um ano de eleições gerais, quando são chamados ao exercício responsável da cidadania, como forma de testemunho e expressão de santidade, como "sal da terra e luz do mundo" devem substituir a alienação pela conscientização, antes da ação, abrindo os olhos, caindo na real quanto ao estado de imersão ideológicas em que se encontram, e como in-conformados servos da Providência, colaborar para reabrir a História que tem um Senhor.
Nem o ingênuo otimismo do liberalismo teológico e da escatologia pós-milenista, nem o pessimismo irresponsável do fundamentalismo teológico e do pré-milenismo, mas o realismo responsável do evangelicalismo teológico e do a-milenismo.
“Crer é também pensar”.
Robinson Cavalcanti, bispo anglicano.
11.2.10
Se segura, Dilma...
a apresentação rolou no Teatro Folha.
Olha a mangueira aí, geeente!!!
O cachaceiro berra:
- Olha a mangueira aí, geeeente!!!
Enfezado, o padre se vira pro bêbado e esbraveja:
- Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!
Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.
E o bêbado:
- Eu avisei... Mas, o padre é estressadinho...
Entrevista
- Qual o seu nome, por favor?
- Papapaulo dadada Sisisilva.
- Poxa, mas como é que eu vou contratar um gago para ser locutor?
- Gago era meu pai, e o cara do cartório era um fdp...
Qual é o seu nível de nerdice?
1-) O que seis carbonos e seis hidrogênios estavam fazendo na igreja?!
R: Benzeno!
2-) Jesus disse aos seus apóstolos: “x²+3x-5=0″, e seus apóstolos espantados perguntaram: “Mas o que é isso Senhor?”. O que Jesus respondeu?
R: É só mais uma parábola…
3-) O que um álcool falou para o outro?
R: êta nóis!
4-) O seno tava no banheiro, e o co-seno bateu na porta! o que o seno respondeu?
R: Tangente!
5-) Por que o Hidrogênio mora no orfanato?
R: Porque ele não tem família!
6-) O que que a célula disse pro cabeleireiro?
R: mitose
7-) Einstein e sua namorada estavam naquele amasso, quando ele jogou-a na cama e tirou a camisa, ela viu que ele era todo musculoso, daí o que ela disse pro Einstein?
R: NOSSA! QUE FíSICO!
8- ) O que duas ondas dizem uma pra outra quando se encontram?
R: Lambda! porque lambda é cumprimento de onda.
9-) Por que os físicos quânticos não são bons de cama?
R: Porque quando sabem a posição não sabem o momento; quando sabem o momento, não sabem a posição
10-) O que é o Sexo?
Respostas profissionais:
- Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama.
- Segundo o advogado é uma injustiça porque sempre há um que fica por baixo.
- Segundo o engenheiro é uma maquina perfeita porque é a única em que se trabalha deitado.
- Segundo o arquiteto é um erro de projeto porque a área de lazer fica próxima à saída do esgoto.
- Segundo o político é um ato de democracia perfeito porque todos gozam, independente da posição.
- Segundo o economista é um desajuste porque entra mais do que sai, e às vezes não se sabe o que é ativo ou passivo.
- Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido, podendo na maioria dos casos gerar dividendos.
- Segundo o matemático é uma perfeita equação porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro a sua máxima potência, e lhe extrai o produto, reduzindo-o a sua mínima expressão.
- Segundo o psicólogo é foda de explicar.
via blog Pudim de beterraba
10.2.10
Venezuelanos recorrem a Deus contra crise energética
A estatal Edelca convocou todos os seus funcionários para uma hora de orações na sexta-feira - o "Clamor a Deus pelo Setor Elétrico Nacional".
"Apoiamos estas convocações com a nossa presença, unidos no nosso compromisso de erguer nossa grande companhia", disse o presidente da Edelca, Igor Gavidia León, em nota a seus funcionários, sob uma citação bíblica dizendo que Deus ouve as preces dos humildes.
A Edelca, subsidiária da estatal energética Corpoelec, administra a enorme hidrelétrica de Guri, que já chegou a gerar quase metade da eletricidade venezuelana, mas há meses sofre com a baixa do seu reservatório.
A Venezuela tem tido apagões desde 2009, o que o presidente Hugo Chávez atribuiu à seca e à alta na demanda após cinco meses de crescimento. A oposição diz que o problema foi de falta de investimentos públicos nos 11 anos do atual governo.
Nesta semana, Chávez declarou "emergência energética" e assinou um decreto que oferece bons descontos a empresas e residências que reduzirem seu consumo, mas multa quem não cortar o uso de energia.
fonte: Gazeta do Povo
dica do Emanuel Amaral Schimidt
Solidão é para os gênios
A maioria de nós precisa de afeto, farra e companhia
Tenho de confessar uma dificuldade: a de conciliar um estilo de vida saudável com o jeito de viver que me faz feliz.
No domingo, por exemplo, saiu o bloco de carnaval da Vila Madalena. Havia milhares de pessoas na rua, a música estava boa, sambar ladeira abaixo é uma delícia. Passei quatro horas na farra, cercado de amigos, e fui dormir tarde da noite com dor de cabeça – por causa da cerveja, claro.
Na noite anterior, o sábado, também houve festa. E foi assim também na sexta. Feitas as contas, durante o fim de semana eu só consegui caminhar 30 minutos, no domingo, sob o sol abrasador do meio-dia. Talvez fosse melhor nem ter andado.
Não sei quanto a vocês, mas para mim finais de semana como esse me enchem de culpa.
Culpa por ter bebido demais. Culpa por comer mal. Culpa por não ter descansado depois de uma semana de trabalho. Culpa por não ter passado horas se exercitando ao ar livre (sambar na ladeira com uma latinha na mão não conta...) e culpa, claro, por não ter visto os bons filmes, lido os bons livros e passado em revista aquela pilha de publicações que cresce no canto da sala.
Movido pela culpa – e pelo senso de dever – fui olhar a lista de prioridades que risquei na virada do ano e descobri que nenhum dos oito itens foi resolvido. Um único deles foi encaminhado. Para piorar as coisas, o Carnaval vem aí...
Se eu achasse que esse é um problema apenas meu, não me daria ao trabalho de escrever sobre ele. Mas acho que se trata de uma dificuldade universal.A vida nas grandes cidades, no início do século 21, está montada sobre o princípio do prazer, não do dever. É muito fácil ser arrancado do esporte ou do sono ou do trabalho ou da leitura para sair e se divertir – e as pessoas fazem isso, cada vez mais. Leia +.
Ivan Martins, no site da Época.Adeus, igreja
A actriz Anne Hathaway revelou recentemente à revista GQ que tanto ela como o resto da sua família deixaram de ir à igreja católica quando o irmão de Anne assumiu a sua homossexualidade.
“Porque é que haveria de apoiar uma organização que tem uma visão limitada acerca do meu querido irmão?”, confessou a actriz britânica à publicação.
Depois de renunciar o catolicismo, Anne afirmou estar ainda à procura de uma religião com a qual se identifique. "Estou em formação. Sou um trabalho em progresso", disse.
fonte: Diário de Notícias (Portugal)
dica do Chicco Sal
Nota triste (8)
Pastor, compositor e cantor, Allison Ambrósio tinha 47 anos e deixou esposa, três filhos e centenas de amigos espalhados pelo Brasil. Em Fortaleza, foi pastor da Igreja Betesda de Fortaleza por dez anos e participou do repertório do Musical O Grande Sacrifício, produzido pela Igreja Batista Central em parceria com a Igreja Presbiteriana de Fortaleza.
Na edição de 2009 do musical, o público contou com a participação especial do Pr. Allison numa apresentação comovente da música “Calvário”, cantada na cena da crucificação.
Na ocasião da sua vinda a Fortaleza, ano passado, participou do louvor do culto da IBC, cantando “Sonda-me”.
fonte: site da Igreja Betesda Aldeota [via blog Cotidiano e fé]
leia tb NOSSO BENDITO ANJO ALLISON AMBRÓSIO, post dos amigos dele no curso de psicologia.
It's a cold and it's a broken Hallelujah (2)
Sandy, que está em Londres finalizando seu primeiro disco solo, aproveitou a viagem para fazer um dueto com a cantora inglesa Nerina Pallot. Acompanhadas por Junior na guitarra e Lucas Lima no violino, as duas cantaram o clássico "Hallelujah", de Leonard Cohen.
O vídeo foi gravado na casa de Nerina dentro do projeto semanal que ela realizada pela web, transmitindo ao vivo suas performances no piano. De visual novo e com 27 anos recém completados, Sandy está preparando seu disco solo, mas ainda não tem data de lançamento definida.
fonte: UOL
Um amor não é uma marcha da vitória
É um frio e sofrido aleluia
remetendo a um clichê disparado ad nauseam dos púlpitos, parece que a "maria chiquinha" ñ saiu de dentro da Sandy, néam...
aqui a versão do Justin Timberlake e do Matt Morris no HopeForHaitiNow e aqui a versão original (e imbatível) do Leonard Cohen.
Pastor pode virar celebridade do Super Bowl
Final do campeonato de futebol americano no domingo 7 de fevereiro, período no qual as igrejas sofrem com os efeitos do Super Bowl e a maioria dos pastores ficam de cara amarrada, o pastor Erwin McManus não! Ele é líder da igreja Mosaic, de Los Angeles, e autor do livro Uma força em movimento, da Garimpo Editorial, ao contrário da maioria, ficou ligado no grande jogo, principalmente no intervalo comercial.
Entre os finalistas de um concurso promovido pelo fabricante dos salgadinhos Doritos, está a igreja dele. O concurso escolherá três comerciais de 30 segundos para serem veiculados nos intervalos da partida.
Com base em um conto de Gabe Trevino a Mosaic produziu um anúncio muito criativo, Casket (caixão), em que o autor se refere ao pedido de um parente, que queria ser enterrado com cervejas e cigarros. A adaptação, megaboga, exibe o velório de um homem que assiste ao Super Bowl dentro de um esquife lotado de Dotiros…, aliás, assista ao vídeo, é melhor!
A igreja iniciou uma campanha pesada, logo após ser escolhida entre os seis finalistas, para angariar os votos populares que definirão os três vencedores. O mais votado, além do prestígio, ganhará um prêmio de 1 milhão de doletas americanas. Para o pastor Erwin McManus, o concurso é uma oportunidade de mostrar a relevância e a contextualização da fé cristã. ”Não estamos tentando usar a marca Doritos para propagar uma mensagem, mas queremos que as pessoas saibam que temos senso de humor, e que rir é uma coisa muito boa. É possível ter fé e aproveitar a vida”, disse o pastor, que prefere ser chamado “arquiteto cultural”.
fonte: Jovem Nerd
... e aqui na terra do futebol, a "fé cristã" na TV é uma vergonha só! #mediocridadeDETECTED
Não faça de sua cueca uma mala
Um desfile com 50 modelos lembrou nesta terça-feira (9) o “Dia Nacional de Roupa de Baixo”, que ocorre anualmente no Distrito Federal. Segundo os organizadores do desfile, que é realizado num shopping e na rodoviária de Brasília, o objetivo é divulgar as marcas nacionais de roupas íntimas e lembrar do uso “correto” das peças.
“Além de divulgar os modelos locais e as peças, queremos lembrar com essa mobilização que as roupas de baixo servem para o conforto das pessoas, para atrair o parceiro. E não para o uso que temos visto como colocar dinheiro, drogas e outras coisas”, disse um dos organizadores, Ricardo Lucas. Leia +.
dica da Priscila Mathielo
bons tempos em que a cueca apenas inspirava piadinhas como "serve p/ segurar duas bolas e um atacante"... =)
9.2.10
O calor no coração
O ativismo on-line é para preguiçosos
Salvem as baleias do Ártico e as crianças africanas. Petições assim circulam na internet em busca de apoio às causas mais diversas. Você pode jamais ter assinado uma delas – mas sua caixa de correio com certeza já recebeu inúmeras. A revolta virtual que motiva campanhas assim pode aliviar a consciência, mas não resolve nada. É o que afirma o pensador bielorrusso Evgeny Morozov. Pesquisador da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, ele até criou um termo para descrever as campanhas que tentam mobilizar as pessoas por meio da web. É o slacktivism (algo como ativismo preguiçoso, em português). Na opinião de Morozov, que defende suas ideias no blog Net.effect, essa onda contagia as pessoas que têm preguiça de se envolver em causas, mas são ansiosas por se sentir ativas.
Evgeny Morozov – Ela reduziu muito os custos de publicação e tornou mais fácil encontrar apoio, mas isso não quer dizer muita coisa. Quem garante que esses apoiadores serão realmente úteis ou estarão dispostos a ir às ruas? Da mesma forma que a rede diversifica o ativismo, ela também sofistica a vigilância e o controle. Os protestos são identificados mais rapidamente, as autoridades também reagem com mais prontidão. No passado, os ativistas tinham de tomar cuidado com os canais usados para se comunicar. Hoje, a comunicação é feita em espaços públicos, como o Twitter e o Facebook. Não é que o ativismo on-line não possa ser eficiente, mas os protestos ficam prejudicados se o alvo souber tudo de antemão.
ÉPOCA – Como você se interessou pelo assunto?
Morozov – Trabalhei para a ONG Transitions Online, que promove a liberdade de imprensa na ex-URSS e no Leste Europeu. Comecei com um blog, cobrindo como a nova mídia modifica não só a política, mas a vida social e cultural de meu país, a Bielorrússia. Acabei diretor de novas mídias da ONG, o que me fez passar três anos viajando pela ex-URSS. Ensinava ativistas, jornalistas e políticos a usar a rede para atrair pessoas e conscientizá-las sobre as causas que defendíamos.
Morozov – Em dado momento, eu me tornei cético. Como isso tudo iria gerar resultados? Resolvi ser mais realista, tentei entender se a web exercia real impacto sobre a democratização ou se ela deixava tudo mais lento.
Morozov – Sou cético quanto ao papel do Twitter nisso tudo. No caso iraniano, é difícil dizer se a tecnologia foi a força motora das manifestações ou se foi o pano de fundo. Numa situação como aquela, é natural que se queira registrar o que está acontecendo. Mas falta embasamento à ideia de que a tecnologia leva as pessoas a se rebelar, a organizar uma revolução.
Morozov – Se o ativismo on-line fosse voltado apenas para levantar fundos, eu seria seu defensor. Mas sua razão de ser hoje é a assinatura de petições e a participação em comunidades do Facebook. É preciso participar da vida política se quisermos mudanças. Meu problema com o ativismo preguiçoso (o slacktivism) é que ele não tem foco. A comunidade “Salvem as crianças africanas” do Facebook tem 1 milhão e meio de pessoas e só juntou US$ 10 mil, menos de 1 centavo por pessoa. Se o foco deles fosse conseguir dinheiro, eles poderiam ser eficientes. O problema é que eles fazem um zilhão de coisas, todas elas muito mal. Leia +.
fonte: Época
BBB - Um programa imbecil
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
Leia +.
Antônio Barreto, educador e cordelista baiano
via A voz do cordel
dica da Andrea Fink
Fãs querem Silvio Santos nas notas de R$ 100
Usam como argumento o fato dele ser “um exemplo de superação e por sua história de vida ser muito ligada ao dinheiro.”
Não demora muito, o pessoal da Record irá reagir e pedir o Edir Macedo.
Flávio Ricco, no UOL.
O José Simão só errou no valor? =)
Horóscopo suicida
Touro: Tranquilos, comodistas, vaidosos, gulosos, teimosos, práticos e estáveis. Se matam com veneno na comida (efeito depois de duas horas) ou com muitos remédios para dormir...conforto até na morte...
Gêmeos: Intelectuais, mentais, versáteis, inconstantes, curiosos, informados, interessados em tudo, comunicativos, expressivos e "TAGARELAS" (Deus, como falam...). Se matam cortando a língua, em um quarto escuro, sem internet, telefone ou qualquer meio de comunicação... morte triste...
Câncer: Emotivos, instáveis, carentes, maternais, acolhedores, afetuosos e obsessivos. Se suicidam se enforcando e com um bilhete colado na mão dizendo: A culpa foi sua! Câncer adora culpar alguém...
Leão: Vaidosos, orgulhosos, geniosos, extrovertidos, calorosos, Dramáticos e Egocêntricos. Tomam um veneno na noite de natal, 5 minutos antes da ceia, para causar... Leão gosta de fins dramáticos e inesquecíveis!!!
Virgem: Perfeccionistas, seletivos, críticos, ordeiros, detalhistas, meticulosos, práticos, simples. Não conseguem se suicidar...eles ficam tanto tempo, fazendo os detalhes, que quando viu, a vida já passou e ele morreu naturalmente....
Libra: Sofisticados, sociáveis, relativistas, ponderados, vaidosos, refinados e elegantes. Ficam super indecisos. Não sabem se ligam o gás e morrem, ou cortam os pulsos...por fim, decide: Contrata alguém para matá-lo com um tiro...
Escorpião: Intensos, profundos, sensuais, provocadores, radicais, investigadores, determinados, misteriosos, enigmáticos e vingativos. Faz amor com a pessoa odiada, fica com as impressões digitais, se mata com facadas e de luvas...morre, mas ferra quem odeia!
Sagitário: Aventureiros, desbravadores, destemidos, extrovertidos, otimistas, confiantes, exagerados, extravagantes. Toma 15 calmantes tarja preta e pula de Asa Delta...morre de modo esportista e aventureiro...
Capricórnio: Sérios, maduros, responsáveis, controlados, tradicionais, confiáveis, econômicos, profissionais, exigentes, disciplinados, práticos, racionais e discretos. Tiro nas bolas! Mas antes,deixa todas as contas pagas,o testamento pronto vestido com um bom terno...capricórnio é responsável!
Aquário: Independentes, livres, autênticos, ousados, futuristas, racionais, desapegados, indiferentes, surpreendentes, originais, irreverentes. Como é moderno, se mata no orkut, no twitter, no facebook e se muda para a Patagonia... Suicídio social, colega! Tendência...
Peixes: Sensíveis, imaginativos, sutis, influenciáveis, sonhadores, indefiníveis, meio etéreos, místicos, introspectivos e emotivos. Sofrem da terrível ''síndrome da fuga'' para não sofrerem com a realidade, pois sempre sonham com um mundo perfeito. Bebe muito, sai pelado na rua e tenta ser atropelado... mas como é meio azarado, quebra as pernas e dá trabalho para família... eita signo!
via O inferno astral
antes que perguntem, sou geminiano. =) #ROTFL
atualização: tem bastante gente me perguntando o que é "ROTFL". "rolling on the floor laughing" (rolando no chão de rir).
Sexualidade e sanidade
Eu diria que, na grande maioria, o que temos é silêncio. A sexualidade é um não-tema. Pode-se viver e morrer numa igreja evangélica por 70 anos e nunca ouvir um estudo sobre o assunto. A grande realidade: ainda é um tema-tabu. A minoria que estuda, o faz, em geral, com dois defeitos: primeiro, não leva em conta a contribuição científica e, segundo, 99% dos livros e palestras que estão por aí são de uma linha só, que é a conservadora. A Igreja ainda não aprendeu a ouvir os diversos pontos de vista que foram sendo construídos na teologia. Então, é um quadro gerador de culpas e neuroses: aí estão os psicólogos e psiquiatras seculares para atestar isso. Esse tema representa a última fronteira da teologia e da pastoral, em que, lamentavelmente, seu desenvolvimento vem sendo dificultado. Estamos avançando aos trancos e barrancos na política e na sociedade, e essa é a última fronteira. Sentimos que a reação que ela provoca é mais violenta do que a da própria questão política.
O senhor mencionou falta de saúde na Igreja, quanto a sexualidade. Como se evidencia isso?
Tenho três fontes. A primeira são amigos profissionais da área de psiquiatria e psicologia, que brincam dizendo: “Gosto muito dos evangélicos, porque eles servem para me fornecer clientes”. Algumas pesquisas indicam que, embora o Brasil seja um país de minoria católica, o maior grupo de pessoas em tratamento psiquiátrico é formado por umbandistas, seguidos por evangélicos. A segunda fonte são profissionais evangélicos, psicólogos e psicanalistas, que me têm relatado o drama humano dessa gente. Por fim, vêm as minhas próprias observações, já que viajo pelo Brasil, com trânsito entre os mais distintos grupos evangélicos. Encontro desde a luta para proibir educação física, por causa dos shorts, até a suspensão da comunhão aplicada a mulheres por andar de bicicleta (pode estimular a masturbação feminina). Nessa linha surge uma série de “doutrinas”, como não pode namorar; só pode ler livro de sexualidade se for noivo; pedir a Deus, ao converter-se, que apague sua libido.
Seu livro Libertação e Sexualidade causou muitas reações...
Quando terminei meu trabalho com a Aliança Bíblica Universitária (ABU), depois de 10 anos, perguntei a meus amigos quais eram as três principais lacunas em que tínhamos de trabalhar. Queria fazer uma agenda de meu ministério pessoal para os próximos 10 anos. O pessoal respondeu: política, sexualidade e usos e costumes. Difícil atacar os três de uma vez. Eu seria estraçalhado! Então foi o momento da abertura política, anistia. “Diretas já”, essa coisa todinha, e eu senti que a prioridade histórica era a questão política. Aí saiu Cristianismo e Política, hoje em sua terceira edição, revista, com atualização histórica e bibliográfica, que saiu pela Temática. Assim, deflagrou-se todo um debate que hoje está aí consolidado.
Entramos, então, na segunda linha: a sexualidade. Na verdade foi uma retomada. Eu tinha sido o primeiro autor evangélico brasileiro a escrever um livro sobre o tema. Lancei Uma bênção chamada sexo em 1970 (hoje na 8ª. Edição) por um desafio dos estudantes da ABU, que reclamavam da ausência de literatura nessa área. Percebemos na ocasião que, por não haver outros livros, as pessoas tinham muitas dúvidas e, por isso, eram mais liberais. Depois houve uma obra traduzida pelo Jaime Kemp, do fundamentalismo.
A grande constatação é que a geração leitora dos anos 90 é mais conservadora do que a dos anos 70. Foi exposta a uma linha só. E embora eu não diga em Libertação e Sexualidade muita coisa além do que disse no primeiro livro, a reação foi muito maior. O que nós propúnhamos no livro: a) reabrir a discussão; b) mostrar que a posição conservadora, que é hegemônica, não é a única na história da igreja (daí o livro ser muito mais baseado numa farta bibliografia, num compartilhar de outras posições). Isso para que a Igreja, se hoje é mais madura para discutir formas de batismo, liturgia etc., tenha também maturidade para discussão sobre sexualidade; c) fazer um estudo interdisciplinar, usando antropologia, teologia e psicanálise.
O livro tem sido reeditado e muito vendido, apesar das reações contrárias de instituições e lideranças. No entanto, além de conversas, tenho recebido cartas e telefonemas de gente que tem sido muito abençoada com a sua leitura. É o que me estimula a prosseguir. Na verdade, agora me preparo para entrar na terceira fase da polêmica: o livro sobre usos e costumes.
Que tipo de bênçãos a leitura do livro tem provocado?
As pessoas se sentiram enriquecidas, tiveram outra ótica, questionaram certas coisas. É o caso, por exemplo, no meio pentecostal, dessa teoria do “apagamento erótico”, defendida pela Valnice Milhomens, pela qual, ao se converter, o crente – solteiro ou viúvo – pede a Deus que desligue a sua libido, para só ligá-la de novo quando se casar. Isso tem gerado muitas neuroses, e o livro mostra outra ótica. Há um alívio de culpas, uma visão mais compreensiva das coisas. Vale citar este testemunho de um pastor: “Eu era radicalmente contrário ao divórcio. Queria varrer da minha igreja os divorciados e nunca mais abrir as portas para eles. Hoje, meu braço direito é uma senhora divorciada, e o ex-marido dela, tesoureiro da igreja. São uns pilares. E mais: eu não teria essa abertura se não tivesse lido o livro”. Há ainda a história de uma senhora católica, professora, que recebeu educação em colégio de freiras e de família tradicional, com bloqueios, medos, preconceitos, que a levaram à frigidez: de repente, o livro fez com que ela reconciliasse sua teologia com sua sexualidade e, em consequencia, se sentisse realizada. Depoimentos como esses me trazem compensações e ocasionais caras feias de líderes evangélicos.
Robinson Cavalcanti, em A Igreja, o País e o Mundo (Editora Ultimato, 2000).
8.2.10
Publicidade online bate recorde histórico no Brasil
De acordo com a entidade, o segmento online deve abocanhar 4,2% do total que foi investido pelo mercado publicitário no país em 2009. Há três anos, essa fatia era de 1,78%.
O bom resultado é consequência da forte expansão do setor, que não sentiu a crise mundial como outros veículos. Se comparados os faturamentos dos meios de comunicação entre novembro de 2008, no auge da crise mundial, e novembro de 2009, os dados indicam que o maior salto foi dado pela internet, que cresceu 37,19%. Os jornais expandiram em 1,8% seu faturamento, e as revistas, em 4,99%.
No acumulado de janeiro a novembro de 2009, o cenário foi semelhante. As empresas de internet cresceram 23,27% em relação ao mesmo período do ano anterior. A média de crescimento dos meios de comunicação em geral, que incluem, entre outros, revistas, jornais e emissoras de televisão, foi de 2,11%. Os dados de dezembro e o acumulado do ano devem ser divulgados em março.
Democratização da internet
A democratização no acesso à internet no país deve impulsionar ainda mais o fluxo de investimentos vindos da publicidade. Já são 68,5 milhões brasileiros conectados, e classe C é a que mais cresce em participação.
Além disso, o Brasil continua sendo o país que por mais tempo acessa a internet no mundo, com 24 horas e 48 minutos por mês, e a adoção da banda larga representava 83% das conexões em 2008.
A chegada da internet aos telefones celulares no Brasil promete ampliar esses valores. O resultado disso é uma mudança no mercado publicitário que, diante da expansão no número de internautas no país, precisa se adequar ao novo público e dar mais atenção a esse meio.
Nos Estados Unidos, a perspectiva também é otimista: em três anos, a internet deve ficar com um terço do fluxo desses investimentos, junto com a TV a cabo e a aberta.
fonte: UOL [via Adnews]
qq coisa, tamo aê... =)
Gênios do marketing (186)
Cientistas japoneses criaram um método criativo de reaproveitar a grande quantidade de folhas A4, A3, Office e etc desperdiçadas no escritório: transformá-las em papel higiênico.
Desenvolvida pela Oriental Co Ltd, a máquina que faz o serviço foi chamada de 'White Goat' e pesa quase 600 quilos.
O funcionamento é muito simples: basta adicionar água e papel picado para que, em 30 minutos, saia um rolo – um detalhe: a máquina já vem com uma picadora embutida.
Lá dentro, o papel é dissolvido em uma polpa e todos os materiais estranhos são removidos antes do processo que afina, seca e enrola a massa.
São necessárias 40 folhas A4 para formar um rolo, e a empresa afirma que a economia é, em média, de 60 árvores por ano. Leia+
Bombril, o renascimento
"Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima."
(Paulo Vanzolini)
Fundada no ano de 1948, por Roberto Sampaio Ferreira, tornou-se rapidamente designação genérica da lã de aço; incorporando à sua personalidade suas 1.001 utilidades, emprestando sua chancela a um dos programas de maior audiência dos anos 50, o “Cirquinho Bombril”, decolou feito um foguete. A qualidade de seu produto, a consistência de sua distribuição e a simpatia decorrente de seu marketing superior praticamente a tornou detentora de quase toda a categoria por ela mesma criada.
Como se isso não bastasse, e numa das mais importantes contribuições da propaganda para uma marca na história do marketing brasileiro, 30 anos depois, 1978, Washington Olivetto e Francesc Petit criam, Andrés Bucowinsky dirige e Carlos Moreno interpreta, e vive, o garoto Bombril. A marca dá um novo e descomunal salto de qualidade e se credencia para ampliar o espectro de sua abrangência.
Em 1981 morre o fundador e os filhos assumem a empresa. Nove anos depois, e com a empresa supervalorizada, os filhos vendem 2/3 das ações ao Grupo Ferruzzi; em 1991, a Cragnotti & Partners passa a deter 100% da empresa.
Em pouco tempo estava envolvida em fraudes financeiras, desvios de dinheiro, mais de 500 títulos protestados e 12 pedidos de falência. Após uma longa briga na Justiça, Ronaldo Ferreira com 51% das ações retoma o controle e o comando da empresa. E inicia o processo de recuperação no dia 18 de julho de 2006. Na ocasião a companhia ostentava um patrimônio líquido negativo de R$ 794 milhões, e nos três anos e meio da nova gestão de Ronaldo, esse número já caiu para próximo de R$ 200 milhões. O faturamento fechou 2009 acima dos R$ 1,1 bilhão, o lucro retornou de forma vigorosa, e desde então a empresa vem crescendo a uma taxa de 14% ao ano.
Depois desses três anos e meio Ronaldo diz que a Bombril volta a reluzir e está mais que pronta para a retomada do sucesso: “Perdi 20 anos fora da empresa e mais três dentro, quando a gente apanhou muito. Neste ano de 2009, começamos a auferir os bons resultados, mas 2010 será o grande ano... acredito demais nessa empresa e na marca...”. (Revista Distribuição).
A Bombril é hoje o grande exemplo de como uma marca pode sustentar e possibilitar a recuperação de uma empresa, por pior que seja a sua situação, e por mais fundo que tenha mergulhado. Claro, desde que existam pessoas com garra, determinação e comprometimento, que, em apoiando-se à marca, produzam o milagre da ressurreição; ou, se preferirem, do renascimento.
Francisco Madia, no Propaganda & Marketing.
Beijo embriagante
Em ação viral para o Valentine’s Day, a Heineken criou um presente ideal para que os homens comprem para as suas namoradas: um gloss com sabor de cerveja. Ela fica feliz (ou quase) e você mais ainda.
Além do site do produto (em italiano), o vídeo abaixo (em inglês) demonstra as melhores maneiras de uso, e recomenda reaplicação frequente. Podia ser apenas uma brincadeira, mas o gloss está a venda no site da Heineken, por 4,90 euros.
A criação é da JWT de Milão, o mesmo pessoal da aclamada pegadinha Heineken.
isso é que é unir o agradável ao agradável... =)
Paca tattoo cotia não (3)
Confira outras tattoos internéticas aqui.
fonte: Pix
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Gênios do marketing (185)
Marcos Gois, no Parafernalha eletrônica.